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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Biblioteca Rui Tendinha. |
Data corrente: |
13/03/2015 |
Data da última atualização: |
18/05/2018 |
Tipo da produção científica: |
Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Autoria: |
DE MUNER, L. H.; CAPORAL, F. R.; FORNAZIER, M. J.; PADOVAN, M. da P.; SCHMIDT, H. C. |
Afiliação: |
Lucio Herzog De Muner, Incaper; Mauricio José Fornazier, Incaper. |
Título: |
Sustentabilidade da cafeicultura do Conilon no Espírito Santo. |
Ano de publicação: |
2007 |
Fonte/Imprenta: |
In: FERRÃO, R. G.; FONSECA, A. F. A. da.; BRAGANÇA, S. M.; FERRÃO, M. A. G.; DE MUNER, L. H. (Ed.). Café Conilon. Vitória: Incaper, 2007. |
Páginas: |
622-647 p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O café chegou ao Estado do Espírito Santo nos primórdios do século XIX em decorrência daexpansão das áreas de cultivo do Vale do Paraíba, e a monocultura do café, já no final do século, era a atividade predominante na agricultura do Estado.
A partir de 1850, o café ocupou o primeiro lugar na economia e passou a ser o principal vetor de desenvolvimento do Estado, responsável pela fundação de povoados, vilas e cidades. Nessa época, as regiões norte e centro-serrana eram um imenso maciço florestal natural que, com a chegada dos primeiros imigrantes italianos e alemães, foi sendo substituído pela cultura do café (BITTENCOURT, 1987). Apesar da chegada de novos imigrantes europeus que recebiam terras do governo para a
implantação da cultura do café, até 1920, apenas 28,6% do território estava ocupado pelos estabelecimentos agrícolas e destes, somente 17,6% eram cultivados. A região norte, isolada pela barreira natural formada pelo Rio Doce, passou a ser ocupada a partir de 1928, com a construção da ponte em Colatina (SEAG, 1988). Entre os anos de 1920 e 1950, era muito comum que novas derrubadas de florestas fossem realizadas para expansão da cultura, devido ao bom preço do café, mas com a queda dos preços, as terras eram abandonadas ou davam lugar a pastagens, caracterizando o ciclo mata-café-pastagens (VALE et al.,1989). Este ciclo foi responsável pela devastação da cobertura florestal primitiva de grande parte do território do Estado. Na região norte, a prática de queimadas com baixo aproveitamento da madeira, a implantação da pecuária extensiva em terrenos de baixa fertilidade natural e limitações de ordem climática promoveram outros impactos sobre o ambiente natural, como a erosão dos solos, o
assoreamento dos rios e a contaminação das águas (SCHETTINO, 2000). A partir de 1958, o processo de desmatamento intensificou-se ainda mais, e a cobertura florestal original foi reduzida à cerca de 30%, em decorrência do início do processo de industrialização do Estado e da crise cafeeira internacional. Em virtude dessa crise, o governo federal promoveu a erradicação de 53% dos cafezais que ocupavam principalmente a região norte e compreendiam 71% da área total cultivada do Estado (Comissão Coordenadora do relatório estadual sobre meio ambiente e desenvolvimento, 1992). MenosO café chegou ao Estado do Espírito Santo nos primórdios do século XIX em decorrência daexpansão das áreas de cultivo do Vale do Paraíba, e a monocultura do café, já no final do século, era a atividade predominante na agricultura do Estado.
A partir de 1850, o café ocupou o primeiro lugar na economia e passou a ser o principal vetor de desenvolvimento do Estado, responsável pela fundação de povoados, vilas e cidades. Nessa época, as regiões norte e centro-serrana eram um imenso maciço florestal natural que, com a chegada dos primeiros imigrantes italianos e alemães, foi sendo substituído pela cultura do café (BITTENCOURT, 1987). Apesar da chegada de novos imigrantes europeus que recebiam terras do governo para a
implantação da cultura do café, até 1920, apenas 28,6% do território estava ocupado pelos estabelecimentos agrícolas e destes, somente 17,6% eram cultivados. A região norte, isolada pela barreira natural formada pelo Rio Doce, passou a ser ocupada a partir de 1928, com a construção da ponte em Colatina (SEAG, 1988). Entre os anos de 1920 e 1950, era muito comum que novas derrubadas de florestas fossem realizadas para expansão da cultura, devido ao bom preço do café, mas com a queda dos preços, as terras eram abandonadas ou davam lugar a pastagens, caracterizando o ciclo mata-café-pastagens (VALE et al.,1989). Este ciclo foi responsável pela devastação da cobertura florestal primitiva de grande parte do território do Estado. Na região norte, a prática de queimadas co... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Boas práticas; Café Conilon; Cafeicultura; Espírito Santo (Estado); Meio ambiente; Sustentabilidade. |
Categoria do assunto: |
P Recursos Naturais, Ciências Ambientais e da Terra |
URL: |
http://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/bitstream/item/715/1/livro2007cafeconilon24.pdf
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Marc: |
LEADER 03165naa a2200253 a 4500 001 1005851 005 2018-05-18 008 2007 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aDE MUNER, L. H. 245 $aSustentabilidade da cafeicultura do Conilon no Espírito Santo.$h[electronic resource] 260 $c2007 300 $a622-647 p. 520 $aO café chegou ao Estado do Espírito Santo nos primórdios do século XIX em decorrência daexpansão das áreas de cultivo do Vale do Paraíba, e a monocultura do café, já no final do século, era a atividade predominante na agricultura do Estado. A partir de 1850, o café ocupou o primeiro lugar na economia e passou a ser o principal vetor de desenvolvimento do Estado, responsável pela fundação de povoados, vilas e cidades. Nessa época, as regiões norte e centro-serrana eram um imenso maciço florestal natural que, com a chegada dos primeiros imigrantes italianos e alemães, foi sendo substituído pela cultura do café (BITTENCOURT, 1987). Apesar da chegada de novos imigrantes europeus que recebiam terras do governo para a implantação da cultura do café, até 1920, apenas 28,6% do território estava ocupado pelos estabelecimentos agrícolas e destes, somente 17,6% eram cultivados. A região norte, isolada pela barreira natural formada pelo Rio Doce, passou a ser ocupada a partir de 1928, com a construção da ponte em Colatina (SEAG, 1988). Entre os anos de 1920 e 1950, era muito comum que novas derrubadas de florestas fossem realizadas para expansão da cultura, devido ao bom preço do café, mas com a queda dos preços, as terras eram abandonadas ou davam lugar a pastagens, caracterizando o ciclo mata-café-pastagens (VALE et al.,1989). Este ciclo foi responsável pela devastação da cobertura florestal primitiva de grande parte do território do Estado. Na região norte, a prática de queimadas com baixo aproveitamento da madeira, a implantação da pecuária extensiva em terrenos de baixa fertilidade natural e limitações de ordem climática promoveram outros impactos sobre o ambiente natural, como a erosão dos solos, o assoreamento dos rios e a contaminação das águas (SCHETTINO, 2000). A partir de 1958, o processo de desmatamento intensificou-se ainda mais, e a cobertura florestal original foi reduzida à cerca de 30%, em decorrência do início do processo de industrialização do Estado e da crise cafeeira internacional. Em virtude dessa crise, o governo federal promoveu a erradicação de 53% dos cafezais que ocupavam principalmente a região norte e compreendiam 71% da área total cultivada do Estado (Comissão Coordenadora do relatório estadual sobre meio ambiente e desenvolvimento, 1992). 653 $aBoas práticas 653 $aCafé Conilon 653 $aCafeicultura 653 $aEspírito Santo (Estado) 653 $aMeio ambiente 653 $aSustentabilidade 700 1 $aCAPORAL, F. R. 700 1 $aFORNAZIER, M. J. 700 1 $aPADOVAN, M. da P. 700 1 $aSCHMIDT, H. C. 773 $tIn: FERRÃO, R. G.; FONSECA, A. F. A. da.; BRAGANÇA, S. M.; FERRÃO, M. A. G.; DE MUNER, L. H. (Ed.). Café Conilon. Vitória: Incaper, 2007.
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Registro original: |
Biblioteca Rui Tendinha (BRT) |
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Biblioteca |
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Origem |
Tipo/Formato |
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Volume |
Status |
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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Biblioteca Rui Tendinha. |
Data corrente: |
22/04/2024 |
Data da última atualização: |
22/04/2024 |
Tipo da produção científica: |
Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Autoria: |
ANGELETTI, M. da P. A.; WALTHER, C.; PILON, L. C.; GONÇALVES, H. V. C.; COSTA, H.; SOUZA, J. L. de.; MUZZI, E. de M.; COSTA, A. F. da.; PIASSI, M. |
Afiliação: |
Maria da Penha Angeletti, Incaper; Celso Walther, PMSMJ; Lucas Contarato Pilon, Biodynamic Federation Demeter International; Horacio Vicente Caetano Gonçalves, EFASJG; Helcio Costa, Incaper; Jacimar Luis de Souza, Incaper; Ernesto de Moraes Muzzi, Incaper; Andrea Ferreira da Costa, Incaper; Mirian Piassi, Incaper. |
Título: |
Agroecological process to introduce yacon cultivation on family farming at the mountains of Espirito Santo State - Brazil. |
Ano de publicação: |
2024 |
Fonte/Imprenta: |
In: Pacheco, Clecia Simone Gonçalves Rosa; Santos, Reinaldo Pacheco dos (Org). Estudos Agroecológicos: o avanço da ciência no Brasil: volume 3. Guarujá-SP: CientÃÂfica Digital, cap. 6, 2024. |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
There is a growing global interest in consumption of yacon, Smallanthus sonchifolius (Poepp. & Endl.) H. Robinson (Asteraceae) roots, due to its medicinal and nutraceutical properties, prevention of metabolic and intestinal tract diseases besides the potencial for alternative sugar industry. There is also a growing interest in the production of yacon roots as a diversification option for family farming. Lack of information on the species? behavior, lack of local technological references and seedling availability are challenges that must be overcome. A pioneering
initiative was carried out on 2006 ? 2007, to start introducing and adapting commercial cultivation of yacon in the mountain region of Espirito Santo State, Brazil, municipality of Santa Maria de Jetibá, Afonso Cláudio and Domingos Martins, communities São Bento do Garrafão, Mata Fria and Tijuco Preto, respectively. The aim of this paper is to integrate and provide information about various aspects of that process; to demonstrate initial management practices adopted; describe historical process and to arouse interest in this nutraceutical food that can bring benefits to both farmers? families and consumers. |
Palavras-Chave: |
Yacon. |
Thesagro: |
Agricultura Familiar; Batata; Diversificação de Cultura. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/bitstream/item/4702/1/cap6.pdf
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Marc: |
LEADER 02175naa a2200265 a 4500 001 1025633 005 2024-04-22 008 2024 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aANGELETTI, M. da P. A. 245 $aAgroecological process to introduce yacon cultivation on family farming at the mountains of Espirito Santo State - Brazil.$h[electronic resource] 260 $c2024 520 $aThere is a growing global interest in consumption of yacon, Smallanthus sonchifolius (Poepp. & Endl.) H. Robinson (Asteraceae) roots, due to its medicinal and nutraceutical properties, prevention of metabolic and intestinal tract diseases besides the potencial for alternative sugar industry. There is also a growing interest in the production of yacon roots as a diversification option for family farming. Lack of information on the species? behavior, lack of local technological references and seedling availability are challenges that must be overcome. A pioneering initiative was carried out on 2006 ? 2007, to start introducing and adapting commercial cultivation of yacon in the mountain region of Espirito Santo State, Brazil, municipality of Santa Maria de Jetibá, Afonso Cláudio and Domingos Martins, communities São Bento do Garrafão, Mata Fria and Tijuco Preto, respectively. The aim of this paper is to integrate and provide information about various aspects of that process; to demonstrate initial management practices adopted; describe historical process and to arouse interest in this nutraceutical food that can bring benefits to both farmers? families and consumers. 650 $aAgricultura Familiar 650 $aBatata 650 $aDiversificação de Cultura 653 $aYacon 700 1 $aWALTHER, C. 700 1 $aPILON, L. C. 700 1 $aGONÇALVES, H. V. C. 700 1 $aCOSTA, H. 700 1 $aSOUZA, J. L. de. 700 1 $aMUZZI, E. de M. 700 1 $aCOSTA, A. F. da. 700 1 $aPIASSI, M. 773 $tIn: Pacheco, Clecia Simone Gonçalves Rosa; Santos, Reinaldo Pacheco dos (Org). Estudos Agroecológicos: o avanço da ciência no Brasil: volume 3. Guarujá-SP: CientÃÂfica Digital, cap. 6, 2024.
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